10 Perguntas frequentes sobre Transplante Capilar

Nos últimos anos, o mundo do Transplante Capilar tem vindo a crescer e consigo têm surgido técnicas inovadoras de intervenção. Além de novas práticas, têm surgido também inúmeras dúvidas acerca deste tema.

Abaixo respondemos às questões mais frequentes e pertinentes. Ora veja! .

1. Quais são as diferenças entre transplante capilar e implante capilar?

Em primeiro lugar, é de realçar que folículo capilar e fio de cabelo não são a mesma coisa. O folículo capilar é uma estrutura localizada na hipoderme, a camada mais profunda da pele onde se encontra a raiz do fio capilar, e tem a capacidade de produzir e fazer crescer vários fios de cabelo.

Depois, é importante perceber que o Transplante Capilar é uma intervenção estética que visa redistribuir os folículos capilares no couro cabeludo ao longo de 3 fases, sendo elas:

  • 1ª fase – Extração de folículos unitários ou de uma tira de couro cabeludo
  • 2ª fase – Seleção e conservação de folículos
  • 3ª fase – Implante de folículos

Assim, o Transplante Capilar consiste no conjunto completo destas 3 fases, enquanto que o Implante Capilar é apenas a 3ª e última fase do transplante.

2. Como ocorre o Transplante Capilar?

O Transplante Capilar é feito através de uma redistribuição dos folículos capilares no couro cabeludo e pode ocorrer de diferentes métodos, sendo que na Attica procuramos garantir a máxima sobrevivência do folículo e aumentar a densidade do seu cabelo.

Para que o transplante atinja os objetivos pretendidos, é necessário que numa primeira fase seja analisado o estado da zona dadora, de modo a perceber que tipo de resultados podemos esperar. De seguida, são extraídos os folículos a transplantar, um por um, de forma integral, dispersa e com múltiplas raízes para não criar zonas de menor densidade que outras e ainda extrair com um puncher de calibre extra reduzido para que o paciente não fique com marcas visíveis.

Ainda nesta segunda fase, os folículos são conservados e refrigerados numa solução que garanta a estabilidade do seu metabolismo. Por fim, numa terceira fase, o folículo é injetado diretamente, não se procedendo à abertura de orifícios prévios na zona, evitando a criação de tecido fibroso, garantindo o menor trauma possível e uma recuperação mais rápida.

3. Toda a gente pode fazer um Transplante Capilar?

A alopecia pode apresentar várias causas, sendo a mais conhecida a Alopecia Androgenética (fatores hereditários). Mediante o nível da Alopecia do paciente é possível efetuar um transplante capilar. No entanto, caso o paciente já tenha sido submetido a outro tipo de tratamentos ou sessões de técnicas diferentes, a sua zona dadora poderá estar limitada ou condicionada, colocando em causa a viabilidade de um novo transplante capilar. 

4. Quem é o melhor candidato para este tipo tratamento?

De modo geral, para ser considerado um bom candidato a um Transplante Capilar terá de apresentar Alopecia Androgenética e uma zona dadora rica, isto é, com elevada densidade e folículos múltiplos.

No entanto, existem alguns fatores que quando conjugados contribuem para um bom resultado de Transplante Capilar, como por exemplo: a técnica utilizada, o tipo de candidato e o profissional responsável pelo tratamento.

Qualquer outro tipo de alopecia não será considerado a este tipo de tratamento, pelo que é de extrema importância uma prévia avaliação da estrutura capilar do paciente.

5. Os resultados são sempre garantidos?

Os resultados de um Transplante Capilar estão sempre dependentes de várias situações. Por um lado, é importante que o paciente apresente condições capilares capazes de um bom transplante e leve o pós-operatório com bastante cautela, seguindo todas as recomendações médicas. Depois, o especialista responsável pela intervenção deve ser certificado e especializado na área em que atua. E ainda, a técnica utilizada deve ser precisa e eficaz, na medida em que apresente bons resultados e não condicione o bom desempenho do tratamento.

6. Será necessário mais do que uma “sessão”?

É importante entender que um transplante capilar não trava a queda de cabelo, pelo que poderá necessitar de mais sessões ao longo da vida. Isto porque um transplante capilar pode resolver problemas de calvície em determinada zona, mas a queda de cabelo continuar noutra.

Além disso, um paciente com calvície avançada poderá precisar de mais do que uma sessão, já que uma só intervenção não irá promover um resultado excelente ou pelo menos o satisfatório suficiente para o paciente. 

Na ATTICA, procuramos estabelecer um grau de harmonia que permita ao paciente ficar satisfeito não só no momento pós-transplante, mas com a evolução do tempo.

7. Qual o tempo de duração do transplante?

Os resultados de um Transplante Capilar são permanentes, pelo que o paciente nunca irá perder o cabelo transplantado, salvo em situações em que este apresente patologias que coloquem em causa a sobrevivência do folículo.

8. Como decorre o pós-operatório?

Na ATTICA, os procedimentos clínicos não apresentam grande influência no quotidiano dos pacientes, pelo que a recuperação de um Transplante Capilar ocorre sem consequências.

O pós-operatório de um Transplante Capilar é bastante simples e não apresenta grandes limitações.

9. Quanto tempo preciso para recuperar?

A recuperação de um Transplante Capilar é bastante rápida, pelo que poderá fazer a sua vida normalmente, havendo casos de pacientes a viajar no próprio dia da intervenção.

O facto de a técnica ser minimamente invasiva permite aos pacientes não alterar as suas rotinas, pelo que devem apenas não frequentar ambientes nocivos à cicatrização correta do transplante.

10. O que difere a nova e a antiga técnica de transplante capilar?

Em primeiro lugar, é importante referir que o Transplante Capilar surgiu em meados do século XIX, tendo sido uma revolução da medicina estética na época. Nessa altura, era extraída uma tira de couro cabeludo da zona dadora do paciente, sendo depois retalhada em pequenos fragmentos que eram colocados nas zonas a tratar, implicando corte e sutura em ambas as áreas. Ainda que procurasse resolver o problema de calvície e devolver a autoestima aos pacientes, este tipo de intervenção deixava imensas marcas e cicatrizes no couro cabeludo, traduzindo um resultado mais invasivo e traumático do que estético.

Anos mais tarde, esta técnica evoluiu e deu origem à FUT (Follicular Unit Transplantation), também conhecida por STRIP e que é praticada ainda nos dias de hoje em várias clínicas. Esta nova técnica visa a extração de uma tira de couro cabeludo da zona dadora do paciente, sendo separados os folículos posteriormente e implantados na zona calva. Previamente são feitos pequenos orifícios na zona a tratar para que os folículos possam ser transplantados de forma menos invasiva.

Em 2013, a ATTICA iniciou um novo método de transplante capilar ainda menos invasivo e de recuperação rápida, denominado de FDI ou Follicular Direct Implant. Esta metodologia vem revolucionar o mundo do transplante capilar, uma vez que através de um injetor ou e-puncher os folículos são extraídos da zona dadora do paciente e implantados na zona de calvície, traduzindo um resultado quase imediato e com maior taxa de eficácia. Assim, é permitido ao paciente continuar o seu dia a dia normalmente, visto que não são visíveis quaisquer marcas ou cicatrizes, sendo impercetíveis as zonas de extração. Com este método, o cabelo do paciente ganha nova harmonia e densidade, apresentando uma imagem forte e consistente.

O Transplante Capilar através da técnica FDI vem deixar um marco na história da medicina estética capilar e trazer a oportunidade de mais pessoas poderem recuperar a sua imagem, já que é um processo bastante rápido e simples.