Técnicas de transplante capilar

As técnicas de transplante capilar mais utilizadas atulamente são a FUT, FUE e a FDI

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Quais são as técnicas de transplante?

Em todo o mundo o transplante capilar é indicado fundamentalmente para Homens e Mulheres que sofrem de alopecia androgenética. Ao longo das últimas décadas, surgiram várias técnicas de transplante capilar. Os métodos mais praticados nos dias de hoje são: FUT, FUE, automatizado (robot) e o Attica Protocol.

Transplante Capilar FUT

(Follicular Unit Transplant)

O método de transplante capilar FUT, ou técnica “Strip”, surgiu na década de 70 e consiste em cortar, com o auxílio de bisturi, uma faixa de cabelo, da zona dadora. Essa faixa é dividida em várias unidades foliculares para serem posteriormente implantadas nas zonas calvas do paciente. Nesta técnica o implante dos folículos é realizado em duas fases, uma primeira onde se realizam múltiplos orifícios prévios e uma segunda onde se implantam nesses mesmos orifícios os folículos capilares previamente extraídos da zona dadora.

1. Os vestígios provocados na zona extração e implante (cicatrizes):

Na zona de extração- pela grande cicatriz gerada pela extração da tira de couro cabeludo (muito inestética e visível caso o paciente pretenda usar o cabelo curto).

Na zona de implante – pelas múltiplas cicatrizes (tipo casca de laranja) na zona de implante causadas pela realização de múltiplos orifícios prévios ao implante do folículo.

2. Uma segunda desvantagem é o resultado estético pouco natural obtido.

A técnica de implante com recurso a orifícios prévios não permite realizar o implante com o melhor controlo do ângulo, direção e profundidade do cabelo, exigindo um grande espaçamento entre cada folículo dando origem a resultados pouco naturais, de baixa densidade, surgindo muitas vezes o tão temido efeito “cabelo de boneca”.

Transplante Capilar FUE

(Follicular Unit Extraction)

Esta técnica difere da anterior (FUT) apenas pelo método da extração realizado. Ao invés de retirar uma faixa capilar, na FUE os folículos capilares são extraídos, um a um, da zona dadora do paciente.

No entanto, nesta técnica o implante dos folículos capilares é igual ao do método FUT, mantendo a necessidade de realizar orifícios prévios para implantar os folículos.

Neste método tradicional, os instrumentos médicos utilizados são de qualidade e diâmetros variáveis entre 1,5 a 2 mm. Devido ao calibre elevado do instrumento de extração (2 mm), acabam por ser extraídos vários folículos capilares ao mesmo tempo, o que dá origem a múltiplas pequenas peladas visíveis na zona dadora e obriga muitas vezes à dissecação de folículos para os separar (Situação esta agressiva para o folículo e que condiciona muito a sobrevivência do mesmo) ou um implante em bloco que impossibilita uma distribuição harmoniosa do cabelo implantado.

Tal como o método FUT, este método recorre a orifícios prévios o que não permite o controlo do ângulo, direção e profundidade no implante dos folículos capilares.

Transplante capilar automatizado

(Robot)

Método muito semelhante à FUE, contudo difere da mesma uma vez que os folículos capilares são extraídos por um Robot (Artas, Safer ou Neograf). O implante continua a ser invasivo como nos métodos FUT e FUE.

A grande desvantagem deste método reside precisamente na extração dos folículos ser automatizada. Este processo mecânico carece de precisão e subtileza, sendo muito mais agressivo para o couro cabeludo e para os folículos do que a mão de um médico especialista.

 É também um processo com muitas limitações e contraindicações (não tem indicação para ser utilizado em indivíduos de cabelo claro, a extração é realizada de forma muito concentrada dando origem a zonas de muito baixa densidade na zona dadora, de entre outras…)

Em relação à área implantada mantem as mesmas desvantagens dos métodos FUT e FUE, uma vez que usa o mesmo processo (orifícios prévios) e instrumentos.

Transplante Capilar FDI

(Follicular Direct Implantation)

A extração é realizada com um instrumento de calibre reduzido (desde 0,8 a 1 mm) o que apenas permite a extração de um folículo de cada vez.

O protocolo da Attica é uma importante evolução do método FUE, que tornou o transplante capilar numa intervenção medica minimamente invasiva e com resultado estético obtido muito mais natural.

Na fase do implante, o médico utiliza um injetor de alta precisão que lhe permite controlar a profundidade, o ângulo e a direção de cada folículo capilar implantado. Este método de transplante capilar é realizado sem incisão, não deixando assim qualquer cicatriz visível, permite implantar os folículos de forma muito próxima, reproduzindo um resultado muito natural e denso.

A ténica FDI é padronizada e todos os transplantes capilares seguem o rigoroso protocolo, utiliza instrumentos próprios patenteados, descartáveis e de calibre extra reduzido.

O protocolo deste método exige que apenas o médico especialista intervenha diretamente na cabeça do paciente, e que o mesmo obtenha formação continua quer a nível prático quer  teórico, com o objetivo de dominar perfeitamente cada gesto e todos os aspetos da intervenção para que cada paciente beneficie de um restauro capilar natural e personalizado.

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