Transplante capilar- crostas? Saiba como tratar!
O surgimento de crostas após a realização de um transplante capilar é um dos efeitos mais comuns do processo de recuperação da nossa pele. Por norma, pequenas crostas surgem entre o primeiro e o décimo dia após o transplante e vão desaparecendo consoante as lavagens da cabeça.
Apesar de ser normal o aparecimento das crostas nos primeiros dias após o transplante capilar, diferentes técnicas levam a diferentes dimensões das mesmas crostas e diferentes tempos de recuperação. Desta forma, é importante saber quais as técnicas praticadas e quais promovem um menor vestígio e melhor cicatrização. Além disso, é necessário perceber ainda quais os principais cuidados a ter em conta após a cirurgia, para que a recuperação seja o mais simples e rápida possível.

Porque que surgem crostas?
O transplante capilar é uma cirurgia que consiste na redistribuição de folículos capilares de uma zona do couro cabeludo para outra. Para realizar este procedimento é necessário retirar folículos capilares da zona mais densa do couro cabeludo (zona dadora) e implantá-los nas zonas calvas (zona recetora) para que o cabelo transplantado volte a crescer, agora nessa nova zona. Uma componente principal da crosta é formada pela pele do folículo retirada da zona dadora e a outra componente da crosta é formada pela lesão resultante do implante do folículo.
Todas as técnicas de Transplante Capilar provocam o surgimento das crostas?
O surgimento das crostas é praticamente inevitável, contudo a técnica utilizada para a realização do transplante capilar tem uma relação direta com a dimensão e o tempo de recuperação das mesmas. Quanto menos invasiva for a técnica utilizada menor serão os danos causados à pele e, consequentemente, menor será o tempo de recuperação.
As técnicas FUE e FUT diferem apenas pelo processo de extração dos folículos da zona dadora já que o processo de implante é exatamente igual e pressupõe a abertura de orifícios prévios antes de inserir os folículos na zona calva – a chamada zona recetora.
Esta ocorrência faz com que o processo do implante seja realizado em duas fases: uma para abertura e outra para colocação dos folículos. Esta última fase exige orifícios obrigatoriamente maiores que os folículos, o que origina uma lesão na zona recetora que em conjunto com a pele do folículo transplantado da zona dadora forma a crosta final. Todo este processo não dá garantia de uma correta direção e ainda exige mais tempo de realização, daí o risco da percentagem de sobrevivência dos folículos ser maior.
Resumindo, estas duas técnicas são invasivas e potenciarão maior trauma na área do transplante capilar e consequentemente maior formação de crostas.
Mas existe uma solução alternativa?
Este procedimento, com excelência de resultados, é conseguido pelo facto de o cabelo extraído da zona dadora ser colocado na zona recetora através do injetor sob forma de agulha, o que diminui o aparecimento de qualquer tipo de marcas ou edemas. Este injetor evita a abertura de orifícios prévios, injetando diretamente o folículo capilar no couro cabeludo com uma lesão mínima e, consequentemente, uma crosta mais pequena e circunscrita apenas à dimensão da pele do folículo extraído. Além disso, esta prática capilar proporciona uma correta direção de crescimento do cabelo transplantado e um resultado estético muito natural.
Se pretende conhecer um pouco mais sobre esta prática capilar, visite a página da nossa Técnica FDI, perceba as suas vantagens e em que se difere das restantes práticas do mercado.
Devo remover logo as crostas após o transplante capilar?
Apesar da nossa técnica FDI ser menos invasiva e permitir que a recuperação das crostas aconteça de forma mais rápida, todos os cuidados serão necessários.
Deste modo, a equipa médica e especialista da Attica, recomenda não lavar a cabeça no dia da sessão nem friccionar a zona recetora, numa primeira fase. Assim, deve deixar que as crostas caiam naturalmente, situação esta que deverá ocorrer uma semana após o transplante capilar.
Como diminuir a coceira?
As crostas que surgem, são naturais e como tal, parecidas com qualquer outra crosta e naturalmente causam algum desconforto como coceira no processo de cicatrização. Esta coceira surge fundamentalmente entre o quarto e o décimo dia após o transplante. É normal que sinta vontade de arrancar a crosta ou de coçar para aliviar o desconforto, porém é importante que evite faze-lo, pois os folículos recém-implantados podem ser danificados irreversivelmente. Nestes casos o ideal é dar umas palmadinhas leves na zona implantada para aliviar os sintomas.
Quando posso remover as crostas?
Durante os 6 dias seguintes:
Poderá lavar a cabeça com mais precisão, processo esse que estimulará a queda das mesmas que ocorrerá em maior número entre o sexto e o décimo dia.
Os médicos especialistas da Attica recomendam uma lavagem da cabeça pelo menos 2 vezes por dia, durante os 2 primeiros meses, de forma a aliviar alguma coceira que vá surgindo durante o processo regenerativo. Esta prática apenas deverá ser feita após 3 dias da intervenção.
Dois meses após a realização do transplante, a Attica irá promover uma consulta de avaliação com o paciente, de forma a acompanhar todo o processo evolutivo do seu cabelo transplantado. Estas consultas de avaliação deverão decorrer ao longo de 18 meses, mais precisamente aos 6, 9, 12 e 18 meses, sendo que os médicos especialistas irão aconselhar de todas as prudências que deverá tomar.
Agende a sua consulta de avaliação capilar gratuita e esclareça todas as suas dúvidas sobre o Transplante Capilar!