Tipos de Transplante Capilar – Entenda as diferenças

Nos dias de hoje e com o avanço da tecnologia e da medicina, surgem várias formas para tratar a sua calvície, entre elas os transplantes capilares. De forma a saber por qual tipo de transplante capilar optar, decidimos apresentar, abaixo, os diferentes tipos de transplante capilar que poderá encontrar no mercado:

  • Transplante Capilar FUT (Follicular Unit Transplant): consiste no transplante de uma faixa ou unidade de cabelo da zona dadora para a zona a tratar.
  • Transplante Capilar FUE (Follicular Unit Extraction): ao contrário do método anterior, nesta técnica extraem-se, da zona dadora, os folículos capilares um a um, procedendo-se à dissecação desses folículos e à posterior implantação, na zona recetora, com ajuda de uma pinça.
  • Transplante Capilar FDI (Follicular Direct Implant): esta prática de transplante é a mais recente revolução no mundo da estética capilar, visto que apresenta bastantes melhorias, nomeadamente, nos materiais utilizados para extrair os folículos capilares e nas substâncias utilizadas na conservação desses folículos, entre a fase de extração e de implante.

Mas quais são as principais diferenças entre os tipos de transplante capilar?

E quais as vantagens e desvantagens?

Intervenção: a diferença da cirurgia nos tipos de transplante capilar

A primeira técnica de transplante capilar aprovada e com resultados atestados foi a FUT, também conhecida por STRIP, em meados da década de 90. A partir daí, têm se vindo a fazer algumas experiências de forma a apresentar melhorias na extração e implantação dos folículos capilares, de forma a promover um melhor bem-estar ao paciente e resultados de qualidade superior.

Assim, em 2001, surge um novo tipo de transplante capilar denominado de FUE, que vem proporcionar resultados mais naturais, ainda que com baixa densidade e em 2010, o FDI (Follicular Direct Implant), adotado pela ATTICA, que revoluciona o método de implantação dos folículos através de tecnologia mais avançada e que não deixa sequelas ou marcas no paciente, apresentando resultados excelentes e com uma densidade inigualável.

Agressão do couro cabeludo

No tipo de transplante capilar FUT, a intervenção era feita através da extração de uma faixa de couro cabeludo, utilizando um bisturi, o que representava uma agressão ao couro cabeludo e poderia condicionar futuras intervenções, cajo fossem necessárias, já que danificava a zona dadora, que é limitada.

Já com a FUE, não era utilizado o bisturi na extração dos folículos, no entanto eram necessários pequenos cortes durante a implantação o que danificava o couro cabeludo na zona recetora e dava a origem a resultados menos satisfatórios.

De forma a contornar essa agressão ao couro cabeludo, a técnica FDI não apresenta necessidade de corte em nenhuma das etapas do transplante, preservando o bom estado da estrutura capilar do paciente.

Cicatrizes e marcas visíveis

Como referido no ponto anterior, a técnica FUT deixa marcas no couro cabeludo do paciente, podendo originar uma cicatriz com cerca de 15 cm de comprimento. Também a FUE apresenta riscos, neste aspeto, já que o e-puncher que é utilizado tem um diâmetro superior a 1,2 mm, dando origem a visíveis micropeladas na zona dadora.

No caso da FDI Capilar, o especialista utiliza um puncher com cerca de 0,8 mm, tornando as micropeladas na zona dadora impercetíveis e descartando marcas da intervenção.

Diferentes tipos de Transplante Capilar, diferentes processos de recuperação 

A técnica de transplante capilar FUT, enquanto cirurgia é muito agressiva ao couro cabeludo do paciente, traduzindo uma recuperação mais longo e dolorosa. Neste tipo de transplante capilar são necessários cuidados como em qualquer outra cirurgia em que é utilizado bisturi, como a desinfeção e retirada dos pontos até 10 dias após a intervenção, causando bastante desconforto. Por outro lado, com a FUE o paciente não tem de passar por uma recuperação tão invasiva, ainda assim nesta técnica são realizados pequenos cortes e o edema causado é maior, dado o diâmetro do puncher ser maior também, sendo que que a recuperação pode levar até uma semana. Já com a FDI, o paciente pode continuar a sua vida normal e regressar ao trabalho no dia seguinte, uma vez que a recuperação demorará apenas 12h.

Extração e Conservação

O tipo de transplante capilar FUT utiliza métodos de extração invasivos e agressivos ao couro cabeludo, submetendo os folículos à exposição de luz e conservando-os em soro até 10h, o que provoca danos irreversíveis nos próprios folículos. Estas práticas levam a que os folículos tenham uma taxa de sobrevivência de apenas 60%, causando uma menor densidade capilar e, consequentemente, resultados insatisfatórios. De outro modo, no transplante capilar FUE os folículos capilares são expostos à luz, após a sua extração, e manuseados com o suporte de um microscópio.

Tal como a FUT, o método de conservação é prejudicial aos folículos, já que são submetidos a soro fisiológico, sendo que o tempo entre a extração e implante pode durar até 6 horas. Nesta prática e devido a estes fatores, a taxa de sobrevivência dos folículos sobe para 70%.

Além destas técnicas de transplante capilar, existe ainda a FDI que, ao contrário das anteriores, não expõe os folículos capilares à luz nem os disseca. Além disso, o método de conservação também é diferente, já que não utiliza soro fisiológico, não colocando em risco as propriedades do próprio folículo. Por outro lado, este novo método utiliza Hypotermosol, uma solução de conservação de órgãos humanos, que garante a estabilidade do metabolismo das células, aumentando a taxa de sobrevivência para 97%.

Resultados

No que respeita a resultados, é possível verificar que a técnica de transplante capilar FUT acaba por apresentar efeitos menos naturais e menos controlados. Por um lado, retira uma faixa de couro cabeludo de uma zona mais densa de cabelo que não é totalmente compatível com as zonas recetoras e por outro lado, com uma taxa de sobrevivência de 60%, deixa margem para queda dos cabelos transplantados, havendo o risco de criar efeitos de “tufos” de cabelo, ao invés de uma linha frontal consistente.

Por outro lado, a técnica FUE assume um maior controlo, já que os folículos capilares são transplantados individualmente, no entanto a profundidade, a quantidade e a direção do cabelo apresentam falhas de precisão. Por consequência, esta técnica acaba por ter resultados com menor densidade, uma vez que apenas 70% dos folículos capilares sobrevivem ao processo.

Só através da técnica de transplante FDI é que o controlo é totalmente garantido, apresentando resultados naturais, satisfatórios e permanentes.

Tal como a FUT, o método de conservação é prejudicial aos folículos, já que são submetidos a soro fisiológico, sendo que o tempo entre a extração e implante pode durar até 6 horas. Nesta prática e devido a estes fatores, a taxa de sobrevivência dos folículos sobe para 70%.

Além destas técnicas de transplante capilar, existe ainda a FDI que, ao contrário das anteriores, não expõe os folículos capilares à luz nem os disseca. Além disso, o método de conservação também é diferente, já que não utiliza soro fisiológico, não colocando em risco as propriedades do próprio folículo. Por outro lado, este novo método utiliza Hypotermosol, uma solução de conservação de órgãos humanos, que garante a estabilidade do metabolismo das células, aumentando a taxa de sobrevivência para 97%.

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