Tipos de Transplante Capilar – Entenda as diferenças
Nos dias de hoje e com o avanço da tecnologia e da medicina, surgem várias formas para tratar a sua calvície, entre elas os transplantes capilares. De forma a saber por qual tipo de transplante capilar optar, decidimos apresentar, abaixo, os diferentes tipos de transplante capilar que poderá encontrar no mercado:
- Transplante Capilar FUT (Follicular Unit Transplant): consiste no transplante de uma faixa ou unidade de cabelo da zona dadora para a zona a tratar.
- Transplante Capilar FUE (Follicular Unit Extraction): ao contrário do método anterior, nesta técnica extraem-se, da zona dadora, os folículos capilares um a um, procedendo-se à dissecação desses folículos e à posterior implantação, na zona recetora, com ajuda de uma pinça.
- Transplante Capilar FDI (Follicular Direct Implant): esta prática de transplante é a mais recente revolução no mundo da estética capilar, visto que apresenta bastantes melhorias, nomeadamente, nos materiais utilizados para extrair os folículos capilares e nas substâncias utilizadas na conservação desses folículos, entre a fase de extração e de implante.
Mas quais são as principais diferenças entre os tipos de transplante capilar?

E quais as vantagens e desvantagens?
Intervenção: a diferença da cirurgia nos tipos de transplante capilar
Assim, em 2001, surge um novo tipo de transplante capilar denominado de FUE, que vem proporcionar resultados mais naturais, ainda que com baixa densidade e em 2010, o FDI (Follicular Direct Implant), adotado pela ATTICA, que revoluciona o método de implantação dos folículos através de tecnologia mais avançada e que não deixa sequelas ou marcas no paciente, apresentando resultados excelentes e com uma densidade inigualável.
Agressão do couro cabeludo
Já com a FUE, não era utilizado o bisturi na extração dos folículos, no entanto eram necessários pequenos cortes durante a implantação o que danificava o couro cabeludo na zona recetora e dava a origem a resultados menos satisfatórios.
De forma a contornar essa agressão ao couro cabeludo, a técnica FDI não apresenta necessidade de corte em nenhuma das etapas do transplante, preservando o bom estado da estrutura capilar do paciente.
Cicatrizes e marcas visíveis
No caso da FDI Capilar, o especialista utiliza um puncher com cerca de 0,8 mm, tornando as micropeladas na zona dadora impercetíveis e descartando marcas da intervenção.
Diferentes tipos de Transplante Capilar, diferentes processos de recuperação
Extração e Conservação
O tipo de transplante capilar FUT utiliza métodos de extração invasivos e agressivos ao couro cabeludo, submetendo os folículos à exposição de luz e conservando-os em soro até 10h, o que provoca danos irreversíveis nos próprios folículos. Estas práticas levam a que os folículos tenham uma taxa de sobrevivência de apenas 60%, causando uma menor densidade capilar e, consequentemente, resultados insatisfatórios. De outro modo, no transplante capilar FUE os folículos capilares são expostos à luz, após a sua extração, e manuseados com o suporte de um microscópio.
Tal como a FUT, o método de conservação é prejudicial aos folículos, já que são submetidos a soro fisiológico, sendo que o tempo entre a extração e implante pode durar até 6 horas. Nesta prática e devido a estes fatores, a taxa de sobrevivência dos folículos sobe para 70%.
Além destas técnicas de transplante capilar, existe ainda a FDI que, ao contrário das anteriores, não expõe os folículos capilares à luz nem os disseca. Além disso, o método de conservação também é diferente, já que não utiliza soro fisiológico, não colocando em risco as propriedades do próprio folículo. Por outro lado, este novo método utiliza Hypotermosol, uma solução de conservação de órgãos humanos, que garante a estabilidade do metabolismo das células, aumentando a taxa de sobrevivência para 97%.
Resultados
No que respeita a resultados, é possível verificar que a técnica de transplante capilar FUT acaba por apresentar efeitos menos naturais e menos controlados. Por um lado, retira uma faixa de couro cabeludo de uma zona mais densa de cabelo que não é totalmente compatível com as zonas recetoras e por outro lado, com uma taxa de sobrevivência de 60%, deixa margem para queda dos cabelos transplantados, havendo o risco de criar efeitos de “tufos” de cabelo, ao invés de uma linha frontal consistente.
Por outro lado, a técnica FUE assume um maior controlo, já que os folículos capilares são transplantados individualmente, no entanto a profundidade, a quantidade e a direção do cabelo apresentam falhas de precisão. Por consequência, esta técnica acaba por ter resultados com menor densidade, uma vez que apenas 70% dos folículos capilares sobrevivem ao processo.
Só através da técnica de transplante FDI é que o controlo é totalmente garantido, apresentando resultados naturais, satisfatórios e permanentes.
Tal como a FUT, o método de conservação é prejudicial aos folículos, já que são submetidos a soro fisiológico, sendo que o tempo entre a extração e implante pode durar até 6 horas. Nesta prática e devido a estes fatores, a taxa de sobrevivência dos folículos sobe para 70%.
Além destas técnicas de transplante capilar, existe ainda a FDI que, ao contrário das anteriores, não expõe os folículos capilares à luz nem os disseca. Além disso, o método de conservação também é diferente, já que não utiliza soro fisiológico, não colocando em risco as propriedades do próprio folículo. Por outro lado, este novo método utiliza Hypotermosol, uma solução de conservação de órgãos humanos, que garante a estabilidade do metabolismo das células, aumentando a taxa de sobrevivência para 97%.